Opa! Hoje na coluna sobre arte, a Izabella Cordeiro no traz um pouco sobre a arte mais antiga de todas: a arte pré-histórica :)
Durante o curso de Arquitetura
estudei sobre História da Arte, fiz pesquisas, até mais do que deveria. Algo que acho muito interessante em compartilhar
é fazer com que possam ver beleza naquilo que é considerado "feio". Foi um pequeno estudo sobre a arte
pré histórica que me fez ver a verdadeira beleza nas coisas.
Aquele povo que desenhava bichinhos
nas parede de cavernas e rochas, embora ainda
não conhecessem a escrita, eles já pintavam. Claro que a pintura deles não era
para ser apreciada como um quadro em um museu, e sim para se comunicarem. Os desenhos de
animais feitos nas paredes das cavernas eram mais do que meras pinturas. O homem evoluiu, e hoje retrata animais e homens perfeitamente com um hiper
realismo em telas, como se isso fosse realmente a arte perfeita. E não é, ao menos penso assim.
Os desenhos
das cavernas variavam muito de acordo com a necessidade. O importante era
compreender o que eles queriam dizer. Um desenho de um mamute, por exemplo, com
diversos homens usando lanças, arco e flecha ou outras armas nas mãos em
determinadas posições significava que era o jeito certo de matar o animal. Também era
retratados homens que tentavam fazer diferente e acabavam mortos, ou seja, “não
mate um mamute desse modo”. O tamanho e
proporção dos animais em relação aos homens não eram desconsiderados. Se
desenhasse um sapo, o humano estaria maior, se desenhasse um mamute o mamute
estaria maior, se fosse um dinossauro
o dinossauro estaria muito, muito maior. Assim os “leitores” entendiam o recado e
saberiam o que eles iriam enfrentar, que tipo armas usar e se eram selvagens ou
não.
Eles
costumavam utilizar sangue e extrato de folha das árvores para tingir, além de ossos, pedras e madeira para esculpir. Além de situações de caças, também eram
representados rituais religiosos, cultura e um modo de vida em geral. Quando se entende um pouco do
significado da expressão humana, fica difícil não apreciar e encontrar beleza
naquilo que é desconhecido. Como não
entrar em uma caverna cheia de traços dos antepassados e não ficar babando com a
beleza, com a simplicidade? Um modo tão
primitivo de se expressar, mas que transmite grande conhecimento. Agora sim, nos tempos de hoje podemos olhar
para elas não para tomar cuidado com bicho selvagem gigante mas com olhares de
admiração.
Espero que
tenham gostado dessa faisquinha sobre a arte antiga e possam achar beleza nela
tanto quando eu.
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