Show do Rob Zombie + Ghost, em Porto Alegre
By Maria Eduarda {@mariaeduardamichael} - maio 11, 2017
Opa! Sábado agora acontece em São Paulo o Maximus Festival. Essa será a segunda edição do festival e vai contar este ano com Linkin Park, Slayer, Rob Zombie, Red Fang, Ghost, Rise Against e muito mais. Ontem Porto Alegre teve a honra de receber os artistas Rob Zombie e Ghost, que aproveitaram a vinda ao Brasil para mostrar um pouco do seu metal para a capital gaúcha! A Jéssica foi lá conferir esse mega show de pertinho, tirou fotos e contou tudo pra gente. Confira:
Estava claro que a noite seria um show de horrores. A
temperatura em Porto Alegre caiu drasticamente, levando pro Pepsi On Stage centenas de jovens com
suas jaquetas e sobretudos de couro pretos. Já na fila era possível identificar
os fãs da banda Ghost, caracterizados
com rostos pintados e túnicas de freiras.
Ghost subiu ao
palco exatamente às 21h, trajados como de costume, o Papa Emeritus III com sua vestimenta e o rosto pintado de branco e
preto, acompanhado de seus Nameless
Ghoulsalls com suas máscaras com chifres. Foi introduzido um breve trecho
de Masked Ball seguida de Square Hammer, lançada em 2016, que
levantou o público ansioso já por sua espera. Foi lindo ver todo mundo cantando
e pulando junto. Ghost seguiu com o
single Pinnacle to the Pit, e em
seguida com Ritual, essa do seu
primeiro álbum Opus Eponymous. Mas o
que animou mesmo foi o clássico Cirice,
assim como Pinnacle to the Pit,
também do álbum Meliora (2015).
Com o público já aquecido, com certeza, o ápice da noite foi
a música Year Zero, quase como um
hino cantado em coro por todos os fãs presentes na noite. A música venera o
anticristo e faz parte do álbum mais polêmico da banda, Infestissumam.
Quase finalizando o show, Absolution
acalmou um pouco os ânimos, mas Mummy
Dust deixou aquele gosto de quero mais.
As primeiras palavras com o público foram trocadas através de um forte
sotaque sueco. O vocalista arriscou um “Porto Alegre” e “Obrigado” e ainda
brincou em inglês, enquanto algo era ajeitado nas guitarras de um dos seus
músicos. Papa Emeritus III levantou o
ânimo dos fãs para o final do show com Monstrance
Clock, onde todos cantaram em coro o refrão “Come together, together as a
one Come together for lucifer’s son”. O
espetáculo contou com um total de 7 músicas, deixando os fãs impacientes e
querendo Bis. Não veio.
Assim que Ghost
deixou o palco, às 21h55, uma equipe enorme tomou conta para desmontar toda a
produção de Ghost e montar o mais
rápido possível o espaço para a atração principal: Rob Zombie.
Pontualmente as 22h15 o mestre Zombie acompanhado de Ginger
Fish (baterista), John 5
(guitarrista) e Piggy D (baixista)
deram início ao show (e que show). Foi impossível não ser contagiado pela
energia da banda, era visível a sintonia de todos. Dead City Radio and the New Gods of Supertown fez o público pular e
cantar junto, seguida de Superbeast e Demonoid Phenomenon, um clássico atrás
do outro. A nova In the Age of the Consecrated Vampire We All Get High, lançada em
2016, fez o público tomar fôlego para as que estavam por vir. Living Dead Girl e Scum of the Earth não deixaram ninguém para de cantar, pular e
bater cabelo. Foi lindo.
Aproveitando a animação do público, Rob Zombie e banda apareceram com dois bonecos infláveis de E.T.s e
jogaram para o público antes de inciar o single
Well, Everybody's Fucking in a U.F.O. que gruda como um chiclete na
cabeça. Atendendo as expectativas, veio
uma leva de clássicos marcados pelo tempo de White Zombie: More Human Than
Human, Never Gonna Stop (The Red, Red Kroovy) e House of 1000 Corpses levaram
os fãs de Zombie ao delírio, principalmente após o líder descer do palco e ir
cantar juntinho com o público da pista. Durante Never gonna Stop bolas coloridas e gigantes foram jogadas ao mar de
gente e rolaram por toda a pista do Pepsi
On Stage. O figurino, que era trocado quase a cada músical não pode deixar
de ser comentado, em House of 1000
Corpses, nome do single (2001) e também do filme dirigido por Rob Zombie (2003), a banda subiu ao
palco com trajes country, Rob Zombie
vestindo chapéu de cowboy. A banda parecia não perder o fôlego nunca e assim
seguiu até o final.
O solo de guitarra de John
5 introduziu Thunder Kiss '65 e
um breve trecho de School's Out
(Alice Cooper). E assim pensávamos que o show havia terminado. Mas mal deu
tempo de respirar e a banda já voltava ao palco para o BIS com The Lords of Salem seguida de Get Your Boots On! That’s the End of Rock
and Roll. Logo, deixaram o palco, mas o público queria mais. Atendendo aos
pedidos, eles voltaram, e Rob Zombie
veio demonstrando todo o seu carinho enrolado em uma bandeira do Brasil. Assim,
finalizaram a noite com Dragula, um
clássico de 1998.
Que noite! Dois espetáculos lindos de ver e ouvir. A banda Ghost mostrou como contagiar seu público
e Rob Zombie acompanhado de uma banda
incrível, confirmou seu nome de artista completo. Inesquecível.
9 comentários
Confesso que, em matéria de Metal, gosto mais dos "velhinhos" Iron Maiden, Kiss e AC/DC. Mas é sempre bom ficar por dentro de novas bandas. A Jéssica mostra no post que conhece bem esse universo e foram interessantes os detalhes lidos sobre essas banda Rob Zombie e Ghost.
ResponderExcluirNunca tinha ouvido falar dessas bandas, mas eles tem um estilo super independente e característico né? Vou dar uma procurada aqui, pra conhecer mais delas. O post ficou muito bom e muito esclarecedor ainda mais pra quem,como eu não, não entende muito desse estilo musical.
ResponderExcluirOi, Jéssica!
ResponderExcluirUauuuu... Parece que foram duas super produções no mesmo dia. Não conhecia as bandas, porque na verdade não sei quase nada de música, mas já fiquei super curiosa com essa coisa de jogar ETs... Rsrs
Beijos!
eu gosto muito de show de rock (Só não a parte das rodas punk) rs
ResponderExcluircara eu não conhecia essa banda, mas curti muito esse figurino deles, achei bem legal.
Blog Entre Ver e Viver
Sabe o que eu acho mais bacana num show? Uma delas é quando o ídolo canta "aquela" música que faz todo mundo pirar. E a outra é aquela que eles saem e fica aquela dúvida: Será que acabou? Daí eles voltam e arrasam e nos surpreendem e foi exatamente este momento que você descreveu. Literalmente, show!!
ResponderExcluirDas bandas citadas eu só conheço, de fato, Linkin Park. Não curto muito metal e nem a proposta das bandas. Mas achei a postagem muito bem feita retratando bem a empolgação do público. Beijocas!♥
ResponderExcluirSorriso Jovem
Queria muito ir ao Maximus Festival no sábado, essa galera que vai tocar lá é sensacional! Confesso que não conheço Ghost, mas Rob Zombie é f@da demaaaaais! Pela descrição maravilhosa que você fez, deve ter sido um show incrível!
ResponderExcluir/invejinha
Beijos!
Eu acho que a melhor parte de um show tanto para o artista quanto para os fãs é quando a multidão canta as musicas todos em um só voz rsrs deve ser uma adrenalina incrível! Eu nunca fui em shows assim, mas confesso que tenho vontade só para sentir tudo isso na pele rsrs
ResponderExcluirSou de Porto Alegre, mas não tive a oportunidade de ir no show por conta da minha falta de $$tempo$$ <3 Só estou mais triste por não ter ido e morrendo de inveja.
ResponderExcluirBeijos!